Shakespeare
conheceu profundamente a alma humana. Calcado na História ele construiu
a extraordinária tragédia chamada Julius Cesar, um grande conquistador
e herói de muitas batalhas. Ampliou enormemente as fronteiras do
poderio romano. Mas a inveja dos poderosos haveria de condená-lo à
morte. Espalharam que ele desejava ser uma espécie de tirano, destruindo
a República. Para comandar o levante e a morte, o complô foi, dentre
outros, coordenado por alguém que Júlio César sempre ajudou ao longo da
vida. Uma espécie de filho querido. Brutus. Na escadaria do Senado, com
sangue jorrando das artérias dilaceradas, Júlio César ainda teve tempo
de constatar, dentre os que lhe apunhalavam, o filho querido. Daí a
famosa frase: “Até tu, Brutus, filho meu!” (Antônio Mourão Cavalcante)
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