Soneto n.43
Silvana Duboc
Meus olhos vêem melhor se os vou fechando.
Viram coisas de dia e foi em vão,
mas quando durmo, em sonhos te fitando,
são escura luz que luz na escuridão.
Tu cuja sombra faz a sombra clara,
como em forma de sombras assombravas
ledo o claro dia em luz mais rara,
se em sombra a olhos sem visão brilhavas!
Que benção a meus olhos fora feita
vendo-te à viva luz do dia bem,
se a tua sombra em trevas imperfeita
a olhos sem visão no sono vem!
Vejo os dias quais noites não te vendo,
e as noites dias claros sonhos tendo.
Luar de Patis
Ontem, dia 07/02/2012, a lua brilhou
majestosa durante toda a noite, no meu
amado céu de Patis. Tendo-a por fiel companheira testemunha de noites insones, mais uma das
milhares de vezes
extasiada apreciei-a... da varanda, do quintal atrás das
mangueiras e do meio rua, por alguns instantes, no silêncio da madrugada. Agradeci
a Deus pela natureza, por ser parte dela e sobre a lua meditei:
Deus não fez a lua apenas para ser
vista e admirada pela beleza. ELE a fez para
ser amada, para falar de amor, dar vida
aos sons da noite, levar e trazer perfumes dos distantes ares noturnos.
A lua anda faceira, brinca com as nuvens, carrega no olhar alegria ou tristeza... faz-se romântica e
sedutora. Quem por ela se apaixona, alimenta-se dos mais belos sonhos, vive em
devaneios e doces recordações. Encontra sempre um motivo justo para ser feliz.
Nivaldo Maciel e Grupo de Seresta João Chaves, (de Montes Claros- MG) "Lua Branca"
A meu Deus um canto novo", Eleomar e Xangai, gentileza do meu amigo J Reis Rocha
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